Educação

Aumentar a consciencialização na comunidade, formando os profissionais de saúde sobre como prevenir e tratar a pré-eclâmpsia.

Consciencialização

Através de eventos comunitários e da comunicação social local e nacional.

Formação

Proporcionar formação atualizada e baseada em evidências para os profissionais de saúde.

Apoio

Oferecer apoio às pessoas afetadas pela pré-eclâmpsia.

Perguntas Frequentes

O que é a pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é a complicação grave mais comum da gravidez. É uma condição que afeta algumas grávidas, geralmente durante a segunda metade da gravidez (a partir da 20ª semana) ou logo após o parto. Se está grávida e preocupada ou se se sente mal, contacte imediatamente o seu médico ou parteira.

Quem está em risco?

Na sua forma mais abrangente, incluindo a hipertensão gestacional, a pré-eclâmpsia afeta até uma em cada dez gravidezes, sendo a complicação pré-natal grave mais comum. Ocorre com maior frequência na primeira gravidez, embora uma minoria de mulheres que já a tiveram apresente novamente o quadro numa ou mais gravidezes seguintes.

O que é a eclâmpsia?

Eclampsia é uma palavra grega que significa "raio em céu azul". Descreve uma ou mais convulsões que ocorrem durante ou imediatamente após a gravidez como uma complicação da pré-eclâmpsia. A eclampsia é reconhecida desde a Antiguidade, mas só em meados do século XIX é que os médicos começaram a perceber que as convulsões eram normalmente precedidas por um conjunto de perturbações circulatórias hoje conhecidas como pré-eclâmpsia.

Existe cura para a pré-eclâmpsia?

A única cura para a pré-eclâmpsia é o parto, com a expulsão do bebé e da placenta. Os dilemas surgem quando o parto prematuro resolveria os problemas da mãe, mas colocaria o bebé em risco de sofrer os efeitos da extrema prematuridade. Por vezes, a manifestação clínica da pré-eclâmpsia pode aparecer ou agravar-se após o parto.

Que tratamentos são utilizados?

As mães são internadas no hospital se tiverem pré-eclâmpsia – o que significa proteína na urina, bem como hipertensão arterial. Isto permite aos médicos e parteiras monitorizar o progresso da mãe e do bebé o mais de perto possível, para que seja realizada uma indução segura, se necessária, antes que surjam complicações.

A pré-eclâmpsia é progressiva – não melhora e geralmente piora. Por isso, uma vez internadas, as mães normalmente não têm alta até depois do nascimento do bebé. Os medicamentos anti-hipertensores, que reduzem a hipertensão arterial, são frequentemente prescritos; embora não afetem a doença subjacente, podem reduzir o risco de algumas complicações, como a hemorragia cerebral. Os medicamentos anticonvulsivantes também podem ser prescritos para evitar convulsões eclâmpticas.

Existem efeitos secundários a longo prazo?

A pré-eclâmpsia tem importantes efeitos a longo prazo na saúde, tanto da mãe como do bebé. As mulheres que já tiveram pré-eclâmpsia apresentam maior risco de hipertensão crónica, doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, doenças renais e diabetes tipo 2, bem como recorrência em futuras gravidezes. O risco é ainda maior em casos graves ou de início precoce da doença. As crianças expostas à pré-eclâmpsia no útero têm maior risco de desenvolver hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e distúrbios metabólicos na vida adulta, especialmente se nascerem prematuras ou apresentarem restrição de crescimento. Recomenda-se um acompanhamento médico regular a longo prazo.